28.4.08

de tudo aquilo que eu quero fazer

são 21 20 da noite e eu estou seriamente pensando em dormir. e isso não faz o mínimo sentido por dois motivos: pq eu tenho sono geralmente lá pela 1 da manhã e pq, se eu já dormi antes das 21 30 na vida, foi meramente um acaso - nunca um sono premeditado.
mas tô eu aqui pensando que eu deveria ir dormir. mas eu olho pra minha cama e vejo a revista que eu acabei de comprar na banca esperando por mim em cima da cama, ainda com plástico e tudo. ela tá ali desde as 20 30, hora q eu consegui colocar o pé em casa, depois de passar na banca no caminho de volta pra casa e pensar "vai lá, juliana, compra outra revista que você não vai ler e coloca junto com os outros livros que estão pela metade, enquanto você ouve aquela banda que lançou um cd em 2006 e vc até hj não baixou e pensa que tem que ir na locadora pegar aquele filme de 1976 que, não conta pra ninguém, eu tb ainda não vi". bom, então, eu fui lá e comprei a revista. e ela tá aqui. embrulhadinha em cima da cama.
e eu tô na frente de um computador, tentando ler todos os blogs do meu bookmark, enquanto eu tento ouvir a mesa redonda nossa de toda segunda e comprar ingressos pro jogo de domingo, falando no msn. obviamente, nenhuma dessas atividades é concluída com sucesso. a tv dançou primeiro - pq eu tava de costas e as considerações do pessoal viraram barulho de fundo de praça de alimentação - e eu não conseguia prestar atenção nos textos. mas, antes de desligar, eu considerei fortemente a hipótese de pegar a reprise da madrugada. o papo do msn já dançou tb, pq a companhia foi jantar - eu aproveitei e peguei algo pra comer tb - e na volta fingi de morta para os demais, mas logo uma súbita urgência de falar amenidades me acometeu e lá fui eu cutucar alguém virtualmente.
e ai eu olhei para a minha mão no teclado: "meu deus, que unhas horríveis!! quem mandou pintar de vermelho?? agora tem q pintar toda semana". lógico que eu mesma pinto pq a paciência de ir a um cabelereiro toda semana, ficar com a mão no potinho, foleando uma revista cheia de gente que eu nunca vi mais gorda (nem mais magra, nem mais morena) e jogando conversa fora sobre este povo todo que eu nunca vi na vida, simplesmente não existe. então, mais uma coisa pra lista.
fora isso eu ainda tenho que lembrar de pagar uma conta da qual eu ainda nem recebi o boleto mas já venceu. baixar as fotos da festa do mês passado, as fotos do celular do domingo da virada, escanear o desenho que eu fiz ontem e quero colocar no flickr, desenhar, arrumar os meus cds - e aproveitar e passá-los todos para o computador, pq, senão, eles não existem mais musicalmente para mim - e os dvds tb, claro. fora os livros que me esperam no criado-mudo. e o freela que eu fiquei de fazer. e o post q eu quero fazer no outro blog. e este post. e trocar as músicas do ipod, pq ele é pequeno e eu que forneço a trilha sonora da firrrma. e eu fiquei de ligar para a professora de francês às dez da noite - pq é qdo ela vai estar livre - para marcar mais um compromisso semanal. fora a terapia que foi parar no meio do feriado. e o ballet que teve que ser trocado pelo jazz, pq ninguém consegue chegar às 18 30 em lugar nenhum em são paulo, e o jazz começa depois da hora do rush.
as outras seis abas do meu navegador ainda estão abertas, lá, me esperando. o msn tá aqui pulando. o torrent tá puxando todo o conteúdo q eu mal vou aproveitar - vou, qdo mto, dar uma conferida. e os livros só me olhando feio do lado da cama.

24.4.08

da moral da história

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Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up.

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fim do 2 dias em paris. fim de um monte de história por aí.

23.4.08

do dia em que o país ficou sem assunto

lia-se em belas fontes bold serifadas pelas bancas, nas primeiras páginas: "mas tá quente hoje, hein?". e continuava, em letras menores, na linha de baixo: "e parece que hoje vai chover de novo".
A foto de um grupo de pessoas de braços cruzados em um cruzamento geralmente movimentado, vinha ao lado do olho da matéria: "que tempo louco, não? - é o comentário geral entre a população".

21.4.08

das decisões

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whenever you're called on to make up your mind,
and you're hampered by not having any
the best way to solve the dilemma, you'll find,
is simply by spinning a penny.
No, not so that chance shall decide the affair
while you're passively standing there moping;
but the moment penny is up in the air,
you suddenly know what you're hoping"


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piet hein

16.4.08

do portuguese

people, olha, se tem uma coisa q eu sou against, sorry, é achar que expressões em inglês dão um toque cool e mais expressivo aos textos. já vi cada barbaridade por ai que, oh god!, save me!! fica tão funny, né, people? super descolex.
isso sempre me incomodou - pq eu sou chata mesmo, I know. eu gosto é de trema, neologismo inteligente e frases bem construídas. crase na hora certa, então, ui, até arrepia! não posso nem pensar nessa reforma bi-zar-ra que vem por aí. nunca vou ficar "tranquila" de falar "linguiça"...
mas, well, anyway, voltando ao assunto: eu, chatona de tudo, fico pissed off com isso! português tem tanta palavra, tanto termo apropriado e as pessoas agora têm jobs com briefings, dead lines, time sheets, dão reply, esquecem o subject, vão pro coffee break e fazem brainstorms. o mais absurdo que li recentemente foi alguém q queria settle down e commit com o seu love. e, o pior, pra mim, é que continuando a ler o site tinha erros horríveis de português. coisas tipo "piriquito".
ah! tem tb o release do filme, o book que chegou, as news do site. você tá vendo, né, todas palavras im-pres-cin-dí-veis de serem ditas em outra língua. "news é outra coisa, não é notícia exatamente, né??" ai. o top top que já chegou diretamente a mim foi o belo email, guardado para a posteridade, just for the records, que dizia que "loja q é loja faz sale" e q os coelhinhos tão cutes que eu tinha desenhado pra promoção e chamado de dentuço, peludo e bigodudo, seriam "easter bunny", "super booster" e "mr. rabbit". ai, super brochei. for real.
e tem gente que vem me convencer que precisam dizer coisas em inglês, pq o português não tem tal palavra. "como que eu vou dizer insight?? não tem!!" (dica: try epifania).

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eu fico bege com estas coisas.

10.4.08

de como pegar uma gripe em cinco fáceis lições:

ou: de como desenvolver a gripe inerente a todo ser-humano

1 - volte para casa no auge da madrugada, quando a noite alcança as mais baixas temperaturas, sem blusa, depois de ter passado diversas horas num lugar minúsculo e incrivelmente quente. saia suando, se possível, e se recuse a colocar a blusa, dizendo "eeeu n um too com friioo, ô"

2 - vá trabalhar à pé num dia de garoa.

3 - trabalhe ao lado do ar-condicionado da sala.

4 - volte, à pé, do trabalho e pise em diversas poças pela rua, pq está escuro e vc não está vendo quantos buracos têm nestas calçadas.

5 - ache q sandálias são boas escolhas para uma semana que só tem nuvenzinha chovendo na previsão do tempo.